A conquista da diplomacia brasileira no Irã, naturalmente, provoca sentimentos ignominiosos em muitos ilustres políticos da oposição e barões da imprensa partidária que aqui jazem.
O absurdo que sai da cabeça dessa gente é algo que beira a insanidade. Vamos seguir um raciocínio bem simples para constatarmos isso:
Digamos que sim, o Irã pretende ter a bomba atômica. – E daí?
Daí que eles vão ameaçar Israel. Ahmadinejad já disse que os judeus são o câncer da humanidade, e que devem ser varridos do mapa.
Puf!!! – Hitler também pensava assim e nada conseguiu. Virou lenda holocáustica.
Quantos países têm bomba atômica? Quantos as detonaram em guerra com seus inimigos?
Nunca mais depois de Iroshima e Nagasaki. E lá já se vão quase 70 anos.
Mas, ainda assim, digamos que Ahmadinejad despacha uma bomba atômica em direção a Israel. Alguém duvida que a defesa americano/israelense destrói o artefato antes mesmo dele sair do território Iraniano? – Nem eu.
Todavia, se a bomba chegar até Israel, quantas serão enviadas de volta ao remetente, causando a destruição total da República dos Aiatolás? – Ninguém confessa, mas todos sabem que Israel tem mais de 50 bombas atômicas. E ninguém pede para ver o arsenal nuclear dos judeus.
Paquistão e Índia têm bomba atômica. Duas repúblicas precárias, caóticas. No entanto ninguém exige que esses países destruam seus arsenais. Nem eles se constituem em uma ameaça nuclear real para a região.
Então, amebas, respeitem a inteligência das nossas crianças e deixem de fazer terrorismo com o imponderável.
E não tentem nos enganar. Nessa área, tudo gira em torno da indústria e do mercado de armas convencionais. Cada palavra gasta nesse texto visa tão somente à venda de armas convencionais e ao desenvolvimento e manutenção da indústria bélica. - Do Brasil, inclusive.